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Maracaju: "Agora você vai fazer o que eu quero!": Jovem desarma agressor em noite de terror e escapa possivelmente da morte
Vítima conseguiu descer do veículo com a arma de fogo em sua posse e saiu correndo em busca de socorro. / Foto: 15º BPM de Maracaju

A madrugada da quinta-feira, 8 de maio de 2025, em Maracaju, foi palco de uma cena digna de filme de suspense. Em uma reviravolta dramática, um jovem de 27 anos, identificado como J. S. F., conseguiu escapar de um destino trágico ao desarmar um agressor que o ameaçou com uma arma de fogo. h3x5q

A noite começou de forma aparentemente inocente, em uma boate da cidade. J. S. F., que trabalha como atendente, conheceu um homem mais velho, com um chapéu, cabelos e bigode brancos. Entre conversas e goles de bebida, os dois decidiram estender a noite em outro bar.

No entanto, o clima de descontração começou a se dissipar quando, ao deixarem o segundo estabelecimento, J. S. F. percebeu uma mudança sinistra no comportamento do acompanhante. Um pressentimento o invadiu, e ele pediu que o homem parasse o carro.

Foi nesse momento que a máscara caiu. Com um olhar gélido e uma voz ameaçadora, o homem teria dito: "Agora você vai fazer o que eu quero!". Em um movimento brusco, ele tentou sacar uma arma de fogo da cintura.

O tempo pareceu parar. Em uma fração de segundos, J. S. F. precisou decidir entre a vida e a morte. Agindo por puro instinto de sobrevivência, ele se lançou sobre o agressor e, em uma luta desesperada, conseguiu desarmá-lo.

Com o revólver em mãos, J. S. F. saltou do carro em movimento e correu o mais rápido que pôde, com o coração pulsando forte no peito. A adrenalina o impulsionava, enquanto o medo o paralisava.

Em busca de socorro, o jovem correu em direção a um posto de combustível e, em seguida, para uma empresa agrícola, onde encontrou um vigilante. Exausto e em choque, ele jogou a arma por cima do muro antes de pedir ajuda.

A Polícia Militar foi acionada e compareceu aos locais mencionados pela vítima. No bar onde os dois homens haviam estado, funcionários confirmaram que o suspeito foi o último a pagar a conta e autorizaram o fornecimento das imagens de segurança e do comprovante de pagamento, que podem ser cruciais para a identificação do agressor.

O caso agora está nas mãos da Polícia Civil, que investiga o que teria motivado a tentativa de homicídio e busca identificar e prender o criminoso. A história de J. S. F. é um lembrete sombrio de que o perigo pode se esconder por trás de um sorriso e que a vigilância e a coragem podem ser a diferença entre a vida e a morte.

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